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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

O Direito Bancário e as possibilidades judiciais do consumidor suspender o processo de Busca e Apreensão

INTRODUÇÃO

Diante da crise econômico-sanitária causada pela Pandemia do Coronavírus que assola o Brasil e o Mundo desde o inicio do ano de 2020, a inadimplência e o superendividamento são cada vez mais frequentes no cenário nacional, especialmente quando estar-se diante de dívidas bancárias. De acordo com dados coletados pela entidade por meios da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), 70,9% dos brasileiros estavam endividados com bancos, cartão de crédito ou crediário, isso no ano de 2021.

Uma das principais preocupações para os consumidores com débitos junto às instituições financeiras trata-se da possibilidade de busca e apreensão do seu veículo ou maquinário agrícola financiado junto ao Banco. Cada vez mais tem se tornado frequente o ajuizamento de Ações de Busca e Apreensão de veículo pelas instituições financeiras, pedindo na justiça a retomada do bem por conta de atrasos no pagamento das parcelas.

Diante disso, o presente texto, visa apresentar ao leitor possibilidades judiciais para suspender ou, até mesmo, anular o processo de busca e apreensão, evitando, desde o início, a perda o automóvel ou maquinário agrícola para o Banco.

Portanto, ao final do presente artigo o leitor terá conhecimento de técnicas que podem subsidiar a impugnação ao processo de busca e apreensão, com base em nulidades, equívocos de formalidade, ou, até mesmo, pela via da Ação Revisional, questionar a aplicação de encargos e juros abusivos ao contrato, que concorreram diretamente para a inadimplência do consumidor durante o período de normalidade contratual.

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https://brl1810.jusbrasil.com.br/artigos/1380734224/o-direito-bancario-e-as-possibilidades-judiciais-do-consumidor-suspender-o-processo-de-busca-e-apreensao

A prescrição da partilha de bens

A escolha do regime de bens antes do casamento vai determinar toda a relação patrimonial do casal, envolvendo os bens adquiridos antes e durante a união. Assim, começa a funcionar na data do casamento até o momento da separação de fato, ou seja, quando o casal decide não compartilhar mais a vida e separa-se no mundo real, não dependendo de qualquer formalização, nem judicial nem extrajudicialmente - na separação finda o regime de bens.

Nesse sentido é o entendimento dos Tribunais e do Instituto Brasileiro de Direito de Família no seu Enunciado nº 2, que diz: “A separação de fato põe fim ao regime de bens e importa extinção dos deveres entre cônjuges e entre companheiros”.

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https://bekaa-evelyn7463.jusbrasil.com.br/artigos/1380249402/a-prescricao-da-partilha-de-bens

Congresso Nacional promulga Emenda Constitucional que inclui a proteção de dados pessoais entre direitos fundamentais

INTRODUÇÃO

Diante da crise econômico-sanitária causada pela Pandemia do Coronavírus que assola o Brasil e o Mundo desde o inicio do ano de 2020, a inadimplência e o superendividamento são cada vez mais frequentes no cenário nacional, especialmente quando estar-se diante de dívidas bancárias. De acordo com dados coletados pela entidade por meios da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), 70,9% dos brasileiros estavam endividados com bancos, cartão de crédito ou crediário, isso no ano de 2021.

Uma das principais preocupações para os consumidores com débitos junto às instituições financeiras trata-se da possibilidade de busca e apreensão do seu veículo ou maquinário agrícola financiado junto ao Banco. Cada vez mais tem se tornado frequente o ajuizamento de Ações de Busca e Apreensão de veículo pelas instituições financeiras, pedindo na justiça a retomada do bem por conta de atrasos no pagamento das parcelas.

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https://matheus0405.jusbrasil.com.br/artigos/1380775309/o-direito-bancario-e-as-possibilidades-judiciais-do-consumidor-suspender-o-processo-de-busca-e-apreensao

É possível alterar o regime de bens depois do casamento?

Você é casado e tem dúvidas sobre a alteração do seu regime de bens? Se a resposta for positiva, este artigo pode te ajudar!

Apesar de ser um assunto pouco debatido entre cônjuges e companheiros, desde a edição do Código Civil de 2002 é possível alterar o regime de bens após o casamento.

O artigo 1.639parágrafo 2º do Código Civil prevê essa possibilidade se cumpridos alguns requisitos, quais sejam:

1) Autorização judicial: A mudança de regime não pode ser feita diretamente em cartório. Dessa maneira, a modificação deverá ser formulada pela via judicial, sendo necessário o auxílio de um advogado (a);

2) Pedido motivado por ambos os cônjuges: Nesse caso, deve ser demonstrado o porquê de buscarem a alteração. É fundamental que o pedido seja objetivo e relevante, além de estar de acordo com a legislação vigente; e

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https://jenifferlusouza-adv2175.jusbrasil.com.br/artigos/1380789792/e-possivel-alterar-o-regime-de-bens-depois-do-casamento

Qual crime o dono da "saveiro da federal" cometeu?


Primeiramente, temos de combinar que ficou muito bem montada essa saveiro, porém já era de se imaginar que isso não terminaria bem, vamos ao jurídico:

O Art. 296 parágrafo 1º, inciso III do Código penal informa que incorre no crime de falsificação do selo ou sinal público aquele que altera, falsifica ou faz uso indevido de marcas, logotipos, siglas ou quaisquer outros símbolos utilizados ou identificadores de órgãos ou entidades da Administração Pública.

Ademais, este crime prevê a pena de reclusão, de dois a seis anos, e multa.

Imperioso é entendermos que no presente caso fica nítido que o veículo serviria para uma mera demonstração ou até homenagem à corporação, porém imaginem se todo mundo pudesse caracterizar seus veículos para que parecessem viaturas de polícia? Seria um grande problema.

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https://joaovitor6526.jusbrasil.com.br/noticias/1380810825/qual-crime-o-dono-da-saveiro-da-federal-cometeu

Homenagem barrada: Cartório e juiz não autorizam pais a registrar bebê com nome escolhido

Via @metropoles | Rogério e Marcela de Freitas escolheram o nome do filho para homenagear um amigo que era chamado pelo apelido New e morreu em 2017. Mas quando o pai foi ao cartório, em 19/1, o registro não foi feito e pediram que ele fizessem uma carta justificando a escolha para a Justiça.

“Esse nome carrega uma grande carga de afeto e respeito, e a homenagem foi recebida com muita emoção pela família do nosso amigo e por todos os nossos amigos em comum”, escreveu o casal no documento, segundo informações da Folha de S.Paulo.

Os pais foram informados pelo cartório em 1º/2 que, mesmo com a explicação, o magistrado Marcelo Benacchio não autorizou o uso do nome da criança para a homenagem.

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https://edicelianunes.jusbrasil.com.br/noticias/1380027626/homenagem-barrada-cartorio-e-juiz-nao-autorizam-pais-a-registrar-bebe-com-nome-escolhido

O Código de Nuremberg

O CÓDIGO DE NUREMBERG

Ao final de segunda guerra mundial, diversas pessoas que contribuíram com regime n@zista foram presas, sendo julgadas pelas leis locais de onde ocorreram os crimes, ou seja, do país onde as atrocidades foram realizadas.

Para o julgamento de cada líder foi criado o Tribunal Militar Internacional de Nuremberg (cidade alemã escolhida para esse julgamento).

O tribunal era composto de juízes de diversos países, como França, EUA e Reino Unido por exemplo.

Líderes n@zistas foram absolvidos, outros presos e outros condenados ao enforcamento.

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https://alexciqueira007.jusbrasil.com.br/artigos/1380423847/o-codigo-de-nuremberg

[NOVIDADE Legislativa]: O direito fundamental à proteção de dados pessoais

Temos uma novidade legislativa no ar: no dia 11/02 foi publicada a Emenda Constitucional de nº 115.

A partir de agora, a proteção de dados pessoais passa a ter envergadura constitucional, sendo reconhecida como um direito e garantia fundamental. Junto ao direito fundamental individual, nascem deveres para o Estado e para os demais indivíduos, que nas lições do professor Flávio Martins são assim delimitados:

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https://annapaulacavalcante.jusbrasil.com.br/artigos/1379966298/novidade-legislativa-o-direito-fundamental-a-protecao-de-dados-pessoais


Estabilidade empregatícia de funcionário cometido por doença grave

Muito se fala sobre a estabilidade no trabalho em caso de doença decorrente da atividade laboral, ou seja, aquela que o funcionário sofre em decorrência da atividade laboral.

Mas um assunto ainda pouco debatido é a estabilidade dos trabalhadores que são acometidos por doenças que causam estigma ou preconceito.

Apesar de não ser estabelecido por lei, o TST determinou na súmula 443 que: “Presume-se discriminatória a despedida de empregado portador do vírus HIV ou de outra doença grave que suscite estigma ou preconceito. Inválido o ato, o empregado tem direito à reintegração no emprego”.

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https://brunagiacagliaadvogados.jusbrasil.com.br/artigos/1380336442/estabilidade-empregaticia-de-funcionario-cometido-por-doenca-grave

Posso emprestar um imóvel gratuitamente para um "amigo ou parente" morar ?

Comumente nos deparamos com essa pergunta que, de início, demonstra comoção e boa vontade pois quando emprestamos um imóvel para moradia de um amigo, um familiar ou até mesmo um desconhecido que, por vezes, está passando por algum momento de dificuldade, ficamos imbuídos de um sentimento de solidariedade.

No entanto, essa tal 'boa vontade' que no juridiquês chamamos de 'boa-fé' pode se transformar em uma grande dor de cabeça para aquele que empresta, caso não seja observado alguns detalhes que, se posto em prática, evitarão futuras surpresas desagradáveis.

Então, poder emprestar até pode desde que tome algumas medidas que abordaremos no presente artigo.

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https://rdiasmeneses.jusbrasil.com.br/artigos/1380554407/posso-emprestar-um-imovel-gratuitamente-para-um-amigo-ou-parente-morar

Fies: perdão das dívidas começa a partir de março. Saiba se tem direito

O governo definiu as regras para perdoar e renegociar com desconto dívidas de estudantes com o FIES. Contudo, a medida só valerá para alunos que aderiram ao Fies até o 2º semestre de 2017. O processo começa em 7 de março de 2022. Os débitos foram contraídos por quem fez universidade usando dinheiro do Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior).

O valor a ser perdoado deve ficar na casa de R$ 38 bilhões e mais de 1,2 milhão de pessoas com mensalidades em atraso devem ser beneficiadas. A decisão de Jair Bolsonaro (PL) sobre esse programa que beneficia devedores do Fies foi no final de 2021.

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https://enviarsolucoes.jusbrasil.com.br/noticias/1380027263/fies-perdao-das-dividas-comeca-a-partir-de-marco-saiba-se-tem-direito

O racismo estrutural no sistema penal brasileiro

RESUMO

No Brasil contemporâneo, embora o avanço da legislação, especialmente após a Constituição de 1988, que definiu o crime de racismo em seu artigo , no rol de direitos e garantias fundamentais, a sociedade ainda se depara com situações que demonstram que há racismo estrutural e institucional dentro do próprio aparelho judiciário. Abordagens violentas e equivocadas, prisões ilegais e sentenças judiciais controversas demonstram que o sistema de justiça brasileiro não é totalmente neutro em relação às questões raciais, inclusive considerando-se o pequeno número existente de condenações por racismo e injúria racial. Assim, a partir da análise de alguns casos e situações polêmicas que chegaram ao conhecimento público, em que o discurso e a prática racista se fizeram presentes, definiu-se o tema gerador desta pesquisa, buscando refletir como o racismo influenciou as abordagens, prisões e sentenças condenatórias de pessoas negras, bem como os possíveis erros jurídicos incorridos por integrantes do sistema de justiça ao se utilizar de atitudes, justificativas e argumentos que demonstram a existência de racismo estrutural nas situações reveladas. Como recurso metodológico foi realizada pesquisa bibliográfica e documental, em sites e repositórios, sobre os temas relacionados ao objetivo desta pesquisa: racismo, injúria racial, legislação sobre racismo, racismo institucional e estrutural, o Direito e os crimes raciais, relações étnico-raciais no Brasil; racismo e ideologia; a escravidão negra; estatuto da igualdade racial, o racismo nas constituições brasileiras; o racismo no código penal no Brasil. Dentre os achados deste estudo, é possível afirmar a existência de racismo sistemático, seja no arcabouço legal quanto no sistema penal brasileiro, na ponta, nas abordagens policiais e delegacias, quanto no próprio sistema judiciário. A criminalização e a penalização efetiva das condutas racistas é a exigência básica para a extirpação do preconceito e da discriminação ainda existentes na sociedade. O combate aos comportamentos segregacionistas, a criação e implementação de políticas públicas visando a conscientização contra o preconceito, como também compensatórias para a populaão negra, continuam sendo necessárias para a superação desta realidade.

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https://thiagodornelis1.jusbrasil.com.br/artigos/1380240351/o-racismo-estrutural-no-sistema-penal-brasileiro

União estável: na hora da separação as dívidas devem ser compartilhadas?

Ao manter uma união estável é preciso pensar bem pois o relacionamento pode chegar ao fim. Neste sentido, as dívidas devem ser partilhadas também? O que diz a legislação brasileira?

Veremos na leitura a seguir. Acompanhe.

Dívidas também são partilhadas na união estável?

Veja bem. A união estável equivale ao casamento no regime de comunhão parcial de bens, o que significa dizer que todos os bens adquiridos e dívidas contraídas durante a união, serão partilhados entre os companheiros no término da união ou no divórcio.

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https://hiromotoadvocacia.jusbrasil.com.br/noticias/1380020742/uniao-estavel-na-hora-da-separacao-as-dividas-devem-ser-compartilhadas

Por que atuar com o Direito Imobiliário em 2022?

O mercado imobiliário foi um dos segmentos econômicos que experimentou maior crescimento durante a pandemia.

O antigo sonho da casa própria foi potencializado pela necessidade do afastamento social e a ampliação do home office. Isso, dentre outros diversos fatores, fez impulsionar o mercado da construção civil, tornando o país um verdadeiro canteiro de obras.

É crescente o número de empreendimentos e investimentos imobiliários no país. Como resultado disso, temos a consequente ampliação das demandas jurídicas relacionadas ao setor imobiliário. E, aqui, surge um importante e pouco explorado nicho para a advocacia.

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https://ibijus.jusbrasil.com.br/artigos/1380030080/por-que-atuar-com-o-direito-imobiliario-em-2022

O paciente que recebeu R$500.000,00 porque não teve respeitado seu direito de escolha

Quantas vezes você já foi em um consultório médico, ficou sentado por horas e, finalmente, quando atendido, bastaram 5 minutos de conversa para sair um diagnóstico?

Pior ainda, quantas vezes depois de um diagnóstico foi te passado uma única opção de tratamento, ou melhor, uma imposição de tratamento que as vezes é o próprio farmacêutico que te orienta como administrar o medicamento, por que nem isso foi explicado pelo médico?

Indo ainda mais longe: quantas vezes o seu médico te explicou o porque você deveria se submeter a um exame, procedimento, tratamento, o efeito que tem sobre o seu corpo ou possíveis efeitos colaterais?

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https://vfcarneiro.jusbrasil.com.br/artigos/1380056902/o-paciente-que-recebeu-r-500000-00-porque-nao-teve-respeitado-seu-direito-de-escolha

Evite prejuízos ao contratar digital influencers em sua empresa!

A cada dia que passa, estamos passando mais tempo conectados à internet.

Segundo pesquisas recentes, o número de domicílios brasileiros com acesso à internet já chega a 82,7%. Em média, passamos 9 horas por dia conectados à internet e só nas redes sociais, passamos em média 03h42min conectados diariamente.

Sem dúvidas, o mundo se tornou digital e as empresas que não fazem negócios pela internet, na verdade, estão fora dos negócios.

Sabendo disso, muitas empresas buscam firmar parcerias com digital influencers como forma de se aproximarem de seu público-alvo e conseguirem alavancar suas vendas. Entretanto, se a parceria não estiver bem definida contratualmente, ela pode ser extremamente prejudicial para a empresa.

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https://guilhermedecastrofaria.jusbrasil.com.br/artigos/1380088118/evite-prejuizos-ao-contratar-digital-influencers-em-sua-empresa

O que é pirâmide financeira ? E como isso ganhou influência mundialmente.

Nada incomum, o esquema Ponzi já levou a dezenas de fraudes e prisões ao redor do mundo, com promessas de retornos extraordinários e rápidos. Um dos golpes mais famosos foi arquitetado por Bernard Madoff, ex-presidente da Nasdaq e financista responsável pela maior fraude financeira da história dos Estados Unidos.

O que pouca gente sabe é o caso que dá nome ao esquema remonta ao início do século XX e pode ser usado para entender como a fraude funciona.

O esquema de Charles Ponzi

Charles Ponzi foi o precursor das pirâmides financeiras. Ele criou o chamado “esquema Ponzi”, que é a origem dos famosos e atuais “ganhe dinheiro fácil pela internet”.

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https://erculesadv.jusbrasil.com.br/noticias/1380180315/o-que-e-piramide-financeira-e-como-isso-ganhou-influencia-mundialmente

3 cláusulas obrigatórias para Contratos de Coprodução de Infoproduto

O marketing digital é o assunto do momento na internet.

Você já deve ter se deparado com diversos profissionais, das mais variadas áreas do conhecimento, lançando o seu próprio infoproduto como forma de atuar no marketing digital e produzir conteúdo.

Mas, afinal, o que é um infoproduto?

Infoproduto são produtos digitais, desde e-books até cursos de curta ou longa duração que são vendidos e acessados de forma totalmente online, por meio de plataformas digitais próprias para venda desses produtos.

Esse tipo de produto torna a informação muito mais fácil de ser vendida, o que faz do infoproduto ser bastante escalável.

Contudo, para começar a vender é necessário produzir o conteúdo, e para isso é importante contar com um bom coprodutor que vai auxiliar durante toda a jornada de produção, lançamento e venda.

Ao encontrar um coprodutor, um negócio será firmado: você contribuirá com o conteúdo e ele cuidará do restante, quase como um gerente de tudo.

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https://cunhamantovani.jusbrasil.com.br/artigos/1380063931/3-clausulas-obrigatorias-para-contratos-de-coproducao-de-infoproduto

domingo, 13 de fevereiro de 2022

É possível liberdade provisória em crimes inafiançáveis?

Todos nós já ouvimos falar que no ordenamento jurídico pátrio existem os famosos crimes inafiançáveis. A Constituição Federal traz em seu bojo alguns dos delitos em que não são se admite à concessão de fiança.

Nos termos da Carta da Republica, encontramos os delitos inafiançáveis no artigo , incisos XLIIXLIII e XLIV:

XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;
XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

Além dos dispositivos constitucionais, existem também outros diplomas legais que vedam a liberdade provisória, seja com ou sem fiança, como o artigo 44, da Lei de Drogas ou o artigo 12-C§ 2º da Lei Maria da Penha.

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https://ygoralesam.jusbrasil.com.br/artigos/1378035491/e-possivel-liberdade-provisoria-em-crimes-inafiancaveis

De quem são as minas e o subsolo

1. Evolução histórica

O minério sempre foi um ativo de extremo valor e cobiça. Desde a Antiguidade, várias foram as empreitadas e os conflitos envolvendo a definição de sua propriedade, posse e o direito de exploração. No Brasil - ainda sob o período colonial -, após a descoberta dos primeiros veeiros e jazidas, a questão da propriedade e exploração dos recursos minerais ganhou tamanha centralidade que tal atividade foi responsável por incentivar a ocupação no território brasileiro [1].

Conforme regime monárquico estabelecido à época, a legislação vigente (as Ordenações do Reino) estabelecia como bens de direitos e propriedade da Coroa portuguesa as minas e os veeiros de ouro, prata ou qualquer outro metal [2]. Desse modo, vigeu no Brasil, durante o período colonial, o chamado sistema “regaliano”. Nesse, de modo geral, as jazidas eram bens pertencentes ao patrimônio da realeza, podendo somente serem exploradas mediante concessão ao particular, o qual era obrigado ao pagamento periódico de uma quantia (denominada “regalia”) para a manutenção de seu título [3]. Pode-se observar também que a lei colonial já tratava de maneira distinta o solo e o subsolo.

Após a Proclamação da República, em 1891, o tema foi tratado de maneira diversa pela Constituição da época. Devido a amarga lembrança da tributação elevada e da ingerência do governo português sobre a atividade mineral, o constituinte republicano preferiu desclassificar o status do subsolo para o de bem acessório ao solo ( Constituição de 1891, art. 72§ 17), reconhecendo sua propriedade ao superficiário (dono do solo/superfície) – ressalvando a disciplina do modo de exploração e demais questões conexas à lei [4].

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https://marcosanpfilho.jusbrasil.com.br/artigos/1378188676/de-quem-sao-as-minas-e-o-subsolo

Somos casados na Separação de Bens. Quando ele falecer mesmo assim terei direito à herança?

DEPENDE DO TIPO DE SEPARAÇÃO DE BENS (se "obrigatória" ou se "convencional"). Como sempre recordamos aqui, valerá a lei vigente ao tempo da abertura da sucessão para regrar a própria sucessão quanto a legitimação para suceder ( Código Civil, art. 1.787:"Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura daquela"). Se, ao tempo do óbito, tivermos ainda a Lei com a redação de hoje, 2022, teremos como incidente a regra do art. 1.829, inciso I, que diz:⁣

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https://juliocarvalho.jusbrasil.com.br/artigos/1378813540/somos-casados-na-separacao-de-bens-quando-ele-falecer-mesmo-assim-terei-direito-a-heranca


Jurisprudência sobre Links Patrocinados do Google e Concorrência Desleal

Empresa que se utiliza do nome da concorrente na ferramenta google adwords tem o dever de indenizar. Foi nesse sentido que decidiu o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo:

"Agravo de instrumento. Direito Empresarial. Marca. Ação inibitória com pedido de indenização por danos materiais e morais. Tutela provisória de urgência. Concorrência desleal. Google AdWords. Utilização indevida de marca alheia como palavra-chave no mecanismo de pesquisa. Manobra realizada com o intuito de desvio de clientela. Art. 195III, da LPI. Hipótese que autoriza a retirada imediata da palavra do sistema de busca. Desnecessidade de indicação da URLs específicas por parte do agravado. Prova documental que permite a exata identificação das páginas com conteúdo abusivo por parte do provedor. Recurso improvido." (TJSP - 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial - Agravo de Instrumento 2085122-20.2018.8.26.0000 - Relator (a): Hamid Bdine - Julgamento: 24/10/2018)

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https://almontone.jusbrasil.com.br/noticias/1378814341/jurisprudencia-sobre-links-patrocinados-do-google-e-concorrencia-desleal

[Leilão Extrajudicial] Antes de arrematar, você verificou se o ex-mutuário foi intimado para purgar a mora?!?

Se você estiver diante de um leilão extrajudicial você deve verificar se o cartório ou banco promoveu a intimação do devedor fiduciante para pagar o débito do financiamento. Então, os objetivos do nosso artigo de hoje são:

  1. informar a importância da intimação/notificação do devedor (devedor fiduciante, ex-mutuário) para purgar a mora, sob pena da consolidação da propriedade.

  2. Informar também a importância de, antes de arrematar um imóvel em leilão extrajudicial, o arrematante conferir se o ex-mutuário foi intimado.

  3. informar que o ex-mutuário pode ser intimado por EDITAL. Porém, esta é a ÚLTIMA MEDIDA A SER TOMADA, somente no caso do não e outras medidas de intimação/notificação.
(se quiser entender melhor, você pode acessar: o que é a consolidação da propriedade?).

(Se quiser entender melhor, você pode acessar: o que é purgar a mora?).


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https://rodrigorabeloadv.jusbrasil.com.br/artigos/1378761481/leilao-extrajudicial-antes-de-arrematar-voce-verificou-se-o-ex-mutuario-foi-intimado-para-purgar-a-mora