Haverá
quem inicie essa leitura e a faça até o final. Contudo, uma pequena parcela, ao
fazer a introdução da mesma, a dará por encerrada ao se deparar com a palavra POLÍTICA.
Política
simplesmente tem um gosto muito amargo para alguns cidadãos, especialmente para
àqueles com dificuldades em conseguir fazer uma conexão entre suas escolhas
pessoais e políticas acerca dos nossos representantes nos poderes executivo e
legislativo, bem como acerca dos efeitos práticos desta em sua vida, seja ela pública
ou privada.
Mais
difícil, porém, é acreditar em Democracia quando todos os indicadores, sejam
eles econômicos, sociais, culturais, dentre outros, estejam à mercê da conveniência
de políticos ou de partido políticos, sem a devida e necessária participação
dos cidadãos, muito embora o Parágrafo único da constituição Federal de
19888 diga que “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio
de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta constituição”.
Não
quero com isso generalizar, afirmando que todos os partidos políticos e todos
os políticos são perniciosos à sociedade. Felizmente existem partidos e políticos,
bem como candidatos, comprometidos com os interesses dos cidadãos, muito embora
sejam uma minoria esmagadora.
A prática constante de viciar nossa população
em ficar na inteira e total dependência de programas sociais que visam
transferir recursos públicos para famílias menos favorecidas tem sido o
principal trunfo de nossa classe política, que vê nessa atitude uma forma de
manter o voto de cabresto. Mas não somente os programas sociais de
transferências de recursos são os principais responsáveis por alienar a mente
dos eleitores, existem outras maneiras de manter os eleitores comprometidos na
recondução dos políticos para mandatos consecutivos e certos, porém não
democráticos, tendo em vista que alguns métodos são coercitivos, ou seja, são métodos
que se impõem à base de ameaças...
Na
Grécia antiga, a Democracia era definida como “governo do povo”; as decisões
políticas que tinham impactos na vida dos cidadãos eram tomadas pelos próprios
cidadãos em praça pública. O debate era inevitável, porém muito confiável e
democrático!
Atualmente, mesmo com todos pseudos discurso de
que houve avanços significativos em nossa democracia, o que se verifica, na
prática, são pequenos grupos que são beneficiados pela classe política
dominante tentando se prevalecer da ingenuidade de alguns eleitores para impor,
goela abaixo, alguns candidatos, que se sabe serem totalmente perniciosos à sociedade
contemporânea, bem como para perpetuar nas gerações futuras o estado de miséria
e submissão da atualidade.
E
ano de eleições municipais é ano em que os nervos se afloram com facilidade entre partidários de candidatos, que se utilizam de grupos de WhatsApp com a nítida função de produzir e propagar notícias fakes com objetivo de tirar
de cena aqueles que possivelmente teriam chances de ascender a uma cadeira,
seja no poder executivo, seja no Legislativo. Uma das notícias mais veiculadas
pelos partidários de candidatos é de que os mesmos já estão reeleitos, que ninguém
consegue tirar a vitória do candidato, que o candidato é o que mais faz pelo
povo, que o candidato é extremamente popular, etc...
Aliás,
falando em popularidade, isso é uma coisa que devemos refletir: já observaram
que a maioria dos candidatos deixa ordens para seus assessores e chefes de
gabinetes darem um jeito de despachar todo e qualquer eleitor que os procure?
Eles somente recebem pessoas jurídicas (Bancos e empresários), ou seja, somente
recebem aqueles aos quais possam lhes propiciar algum ganho político e material.
Fora isso limitam-se a falar com os eleitores somente em via pública, onde não
encaram o eleitor olho no olho, ficando apenas nas promessas de recebe-los em
data futura. É o pobre do eleitor sai contente da vida!
Diante
desse cenário, nada mais saudável, portanto, haver debates entre candidatos, especialmente
para o Poder Executivo. Somente através do debate os eleitores e população em
geral teriam a oportunidade de fazer a escolha correta entre candidato “A” e
candidato “B”. Isso se justifica pelo fato de o Brasil vir passando por
progressos sociais e culturais, aumentando significativamente o
número de eleitores considerados formadores de opinião e consequentemente as
exigências referentes à qualidade da política e dos candidatos. O fato é que a
grande desconfiança dos eleitores seja nos partidos, seja nos candidatos aumentou
consideravelmente, sendo o debate um divisor capaz de trazer para os eleitores
a confiança outrora existente, nas.
A
existência de debates entre os candidatos, principalmente como forma de
aumentar o nível de democracia e confiança, nos permitiria separar o joio do
trigo.
Um
forte abraço, amigos!
Um comentário:
Verdade falou tudo, vereador em Barcarena tem uma postura inadequada com aqueles que o elegeram
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