I – O FATO
Observo o que disse o site de notícias Redação Pragmatismo, em 29 de junho de 2022:
“O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) depois que diversas funcionárias do banco revelaram ter sido vítimas de assédio e abusos sexuais.
As vítimas contam que o presidente da Caixa pedia abraços em contextos constrangedores e deixava a mão escapar para passar por partes íntimas dos corpos delas.
“Foi em mais de uma ocasião. Ele tem por hábito chamar grupo de empregados para jantar com ele. Ele paga vinho para esses empregados. Não me senti confortável, mas, ao mesmo tempo, não me senti na condição de me negar a aceitar uma taça de vinho. E depois disso ele pediu que eu levasse até o quarto dele à noite um carregador de celular e ele estava com as vestes inadequadas, estava vestido de uma maneira muito informal de cueca samba canção. Quando cheguei pra entregar, ele deu um passo para trás me convidando para entrar no quarto. Eu me senti muito invadida, muito desrespeitada como mulher e como alguém que estava ali para fazer um trabalho. Já tinha falado que não era apropriado me chamar para ir ao quarto dele tão tarde e ainda me receber daquela forma. Me senti humilhada”, relatou uma das vítimas.”
Há indícios de crime de prática do crime capitulado no artigo 215 – A do CP, mas há também necessidade que se investigue, no que concerne a conduta do ex-presidente da CEF e outros membros da empresa pública, o crime previsto no artigo 216 – A do CP.
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