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domingo, 12 de junho de 2022

Eleições gerais e artimanhas de candidatos e apoiadores

Estamos há 111 dias das eleições gerais de 2022 no Brasil. O parágrafo único do artigo primeiro da Constituição Federal de 1988 diz que “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Assim sendo, no próximo dia 2 de outubro, nós brasileiros, iremos as urnas para escolher presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, deputados estaduais e distritais.

Diante desse cenário, nossos ouvidos já começaram a ser bombardeados com algo do tipo: cara, o fulano vai ser eleito com muitos votos, a população inteira o quer eleito. Contudo, quem fala esse tipo de coisa ou estampa nas redes sociais é pessoa ligada ao candidato, pessoa que recebe dinheiro ou favores pessoais para levar o nome do candidato como se ele, o candidato, fosse o suprassumo da eficiência, da bondade, da lealdade...

Chegam ao absurdo de afirmar que tal candidato sempre trabalhou em prol do povo, que sempre ajudou o povo, que está sempre com as portas de sua casa aberta e pronta para receber a população.

O interessante é que na maioria das vezes o suposto candidato nunca teve uma ação social na comunidade onde mora, é pessoa que pouco fala com a população, nunca teve envolvimento em nada relacionado ao bem estar da população. Na verdade, a maior proximidade que o suposto candidato tem com a população ocorre exatamente nos 90 dias que antecedem as eleições.

Devemos nos atentar ao texto do parágrafo único da Constituição: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Então o que devemos fazer é não nos deixar emprenhar pelos ouvidos e escolher candidatos que, no mínimo, tenham um pouco de compromisso com o povo.

Na prática o que se ouve muito é: “cara, não vou votar no fulano. Ele é liso... Vou votar no beltrano, pois ele tem grana”.

Aí é que mora o perigo, ou melhor, aí é que está a arapuca lançada diretamente pelo candidato ou por quem o apoia. É aí que damos o tiro nos próprios pés...

 

 

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