Direito bancário está atrelado a dinheiro, finanças, relações jurídicas entre bancos e pessoas e como o direito pode equilibrar essa relação.
Mas como é uma área que não está isolada e tão pouco aérea a realidade, também sabe da importância do impacto ambiental.
É possível direito bancário e sustentabilidade?
Claro que sim! E posso provar!!
Dentre as muitas possibilidades de demonstrar a relação de sustentabilidade e direito bancário, trarei alguns pontos.
O primeiro é o ESG (Environmental, social and corporate governance- ambiente, sociedade e governança corporativa) que hoje é um importante ativo para as empresas, pois empresas verdes, ou seja, que buscam menor impacto ambiental, papel mais ativo na sociedade com relação a reciclagem, melhor aproveitamento dos insumos, menos toxidade, menor uso de água, etc é bem visto e valorizado.
Tornando isso um ativo e um estímulo para que a prática seja valorizada, semelhante ao caráter punitivo-pedagógico do direito consumerista.
Outro aspecto que merece destaque, é a moeda verde, uma forma desenvolvida pelos governos de estimular a reciclagem.
Mas como se dá? Simples: a cada quantidade de itens recicláveis é proporcional a uma quantidade de moeda verde e essa pode ser convertida em dinheiro ou crédito junto a alguns órgãos vinculados ao programa.
Outro item interessante é o crédito de carbono: quanto menor impacto em nível de gás carbônico, mas crédito de carbono a pessoa tem como crédito e esta pode ser usada como parâmetro para maiores descontos em empréstimos, financiamento etc.
Essas são apenas algumas das muitas coisas que o direito bancário vem fazendo para se aproximar da realidade e ajudar a sociedade a trazer um mundo mais verde, sustentável além de proporcionar um mundo melhor para as futuras gerações.
Fonte: https://andreparaiso.jusbrasil.com.br/artigos/1455194204/direito-bancario-e-sustentabilidade
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