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Foto: Reprodução Google |
Caminhamos
a passos largos rumo às eleições municipais de 2024 e é muito importante que os
eleitores fiquem atentos a uma questão muito séria: a compra e venda de votos
antecipada, para descaracterizar a corrupção eleitoral.
Não
raro, me deparo com supostos candidatos ao cargo de vereador entregando
presentes para as comunidades, sob o pseudos pretexto de estarem fazendo ação
social para beneficiar comunidades carentes.
O
crime é dotado de um prévio estudo acerca das vítimas que serão abordadas, e
praticado da seguinte forma:
1- O
primeiro passo consiste em identifica nas comunidades ou em grupos de
WhatsApp possíveis lideranças e/ou pessoas que conseguem ter determinada
influência na comunidade em que vivem, bem como o perfil sócio econômico da comunidade
selecionada, para a prática da ação criminosa;
2 - O
segundo passo é cooptar a pessoa previamente selecionada e oferecer alguma
vantagem, que pode ser um valor todo final de mês ou um trabalho na Câmara
Municipal, depois de eleito;
3 – O
terceiro passo é partir para a prática da ação criminosa: o suposto
candidato, em combinação com a liderança comunitária, marca um determinado dia
para comparecer na comunidade e entregar brinquedos para as crianças, bem como
solicita que a mesma faça levantamentos das necessidades da comunidade, como,
por exemplo, se há pessoas precisando realizar algum exame médico e que esteja
com dificuldades para conseguir realiza-lo.
4 – O
quarto passo consiste em a liderança comunitária passar a veicular fotos e
vídeos nos grupos de WhatsApp sobre a ação do pretenso candidato a uma cadeira
no Poder Legislativo, seguido de vários elogios ao mesmo, como, por exemplo: o
fulano é uma pessoa muito boa, ele sempre ajuda a nossa comunidade, esse sim,
deveria ser vereador!
Paralelo
a isso o candidato já tem uma equipe montada e pronta para entrar em cena nas
redes sociais e fazer comentários positivos acerca das pseudos ações sociais do
mesmo.
Pronto,
a arapuca está armada! A partir daí é só aguardar que os membros dos grupos
entrem em debates para evidenciar o nome do candidato e correr atrás de mais
recursos para a campanha.
Fica a
grande pergunta: “alguém que REALMENTE está comprometido com a população e quer
fazer alguma coisa pelo município, precisa ter atitudes análogas às das galinhas
quando colocam seus ovos?
Importante
destacar que o Código Eleitoral pune tanto o eleitor que recebe o benefício,
quanto o candidato que compra/paga por esse voto!
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