Caso
Segundo narrado, a vítima buscou informações junto ao banco, por email, de como quitar um financiamento, dias depois, recebeu mensagem no Whatsapp, de uma suposta funcionária do banco, com um boleto fraudado no valor de dezenove mil reais.
Fonte: Banco responde por vazamento de dados em “golpe do boleto” (stj.jus.br)
Como funciona?
De forma a enganar a vítima, os criminosos obtêm informações sobre a transação financeira e alteram as linha digitável ou código de barras, desviando o pagamento para uma conta fraudulenta, geralmente, em nome de um laranja.
O golpe pode ser aplicado de várias formas, por exemplo, com o envio de e-mails ou mensagens falsas com links para sites falsos, ou até mesmo, com a instalação de software malicioso que realiza alteração de forma automática no momento da geração do boleto.
Como identificar o golpe?
Para identificar um boleto falso, é preciso prestar atenção em alguns sinais, como:
- Erros de ortografia ou gramática no boleto ou na mensagem que o acompanha;
- Diferença entre o valor cobrado e o valor esperado;
- Diferença entre o nome do beneficiário e o nome da empresa ou órgão que emitiu o boleto;
- Diferença entre a data de vencimento e a data habitual de pagamento;
- Dificuldade para ler o código de barras ou a linha digitável.
Em caso de dúvida, é recomendável entrar em contato com a empresa ou órgão que emitiu o boleto para confirmar a autenticidade do mesmo.
Decisão do STJ
A ministra Nancy Andrighi apontou o nexo de causalidade entre a responsabilidade bancária objetiva, disposta na sumula 479 do STJ e a origem do tratamento indevido de dados, gerando vazamento de dados que permitem a aplicação do presente golpe.
Leia mais: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/golpe-do-boleto-falso/2016719596
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