Estrategistas da campanha à reeleição de Jair Bolsonaro (PL) admitem que a formação de uma "frente única" em prol de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos últimos dias poderá dar ao rival até quatro pontos nas pesquisas, o que definiria a eleição em primeiro turno.
A resposta, dizem, é redobrar a mobilização nas ruas e redes. A estabilidade em alto patamar da rejeição do presidente é a principal preocupação na reta final. O esforço continuará em mostrar um Bolsonaro moderado para conquistar indecisos.
O discurso na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) desta terça-feira (20) já é um reflexo dessa estratégia: um tom mais ameno e uma fala bem estruturada, com início, meio e fim.
Outra frente segue sendo a ampliação dos acenos ao eleitorado feminino. A primeira-dama Michelle Bolsonaro tem participado de boa parte das agendas do marido.
Em paralelo, a campanha continua buscando ampliar a rejeição a Lula, associando o petista a escândalos de corrupção durante as gestões do seu partido. Com isso, pretendem evitar o fim da eleição no primeiro turno e tentam reforçar o voto petista do qual Bolsonaro se beneficiou em 2018. Assim, os ataques a Lula devem se tornar mais constantes na propaganda eleitoral destes últimos dias.
Fonte:
Nenhum comentário:
Postar um comentário