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É imprescindível
que levemos ao pé da letra o Artigo Primeiro, Parágrafo Único da Constituição
Federal Brasileira de 1988 que diz: “Todo o poder emana do povo, que o exerce
por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta
Constituição”.
O problema
estaciona justamente após as eleições, pois, o eleitor esquece que o político
eleito com o voto dele, exerce o poder em nome dele, eleitor, e não por conta
própria. Via de regra, o outrora candidato e agora parlamentar não mais aceita
que os eleitores se oponham a quaisquer projetos seu, não consegue vislumbrar
que o confronto e o debate de ideias é condição sine qua non para a elaboração
de Projetos de Lei (PL) em prol de uma coletividade, em outras palavras: é a
fórmula ideal para a edificação sólida do consenso entre grupos, sejam eles situação
ou oposição.
Contudo,
nem sempre as coisas funcionam dessa maneira. Há líderes políticos que para se
manterem no poder utilizam-se de expedientes que contrariam os interesses de
parcela significativa dos eleitores/munícipes, ignorando a confiança outrora
depositada neles e abalando sobremaneira a confiança e credibilidade, ou seja,
a mola – motriz da política e correia de transmissão para uma possível
reeleição ou apoio a qualquer outro parceiro político.
Isso
sem contar naqueles que são tidos como “VINGATIVOS”, ou seja, não toleram
nenhuma espécie de oposição. Ao menor sinal de uma oposição articulam-se no
sentido de prejudicar os líderes da mesma...
O fato
é que não existe democracia sem oposição. É essencial ao processo democrático a
garantia do uso da palavra às minorias, que farão um contraponto, os
questionamentos, fiscalização, sugestões e soluções. O político que ignora uma oposição e se
articula para eliminá-la está fadado ao fracasso.
A oposição verdadeiramente só existe por que os
que estão fora querem fazer parte do projeto político...
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