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quinta-feira, 30 de junho de 2022

Governo de Lula

 

Foto: Google imagem

O ano de 2002 foi um ano de significativos avanços para os brasileiros. Naquele ano Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito Presidente da República Federativa do Brasil, com 61% dos votos e teve seu governo marcado pelo considerável crescimento da economia.

Diferentemente do cenário atual, naquele ano de 2002 o principal adversário de Lula era o tucano José Serra, que foi derrotado pelo Petista no 2º turno. Eram outros tempos, não haviam Fake News, os candidatos disputavam no campo ideológico, discutiam formas de melhorar a situação do Brasil e mantinham respeito entre si.

A mola precursora da candidatura de Lula surgiu no ABC paulista com o movimento sindical, mais precisamente na virada dos anos de 1970 para 1980 durante a Ditadura Militar.

Em 2002 Fernando Henrique Cardoso estava desgastado perante a opinião pública brasileira, fato que teve grande relevância para a vitória de Lula. Contudo, o mercado financeiro não via com bons olhos a eleição de Lula para a presidência do país. A candidatura e a vitória de Lula foram marcadas por um discurso moderado, com aproximação, inclusive, com alianças com grupos políticos alheios à esquerda.

A política econômica do governo Lula:

No campo econômico, sobretudo em seu primeiro mandato, Lula trouxe resultados muito positivos para o Brasil em diferentes aspectos. A estabilidade do plano Real e o controle da inflação foram os principais focos do governo do Petista, pois o grande temor, principalmente do mercado financeiro, era justamente de que Lula não conseguiria ter o controle sobre esses índices.

Lula iniciou seu mandato com uma inflação de 12,53%, herança do governo de FHC. Em 2006 a inflação chegou a 3,14% e lula fechou seu governo com a inflação em alta, fechando em 5,90%.

Paralelo ao controle inflacionário, Lula também conseguiu elevar o PIB do país, consequência direta da parceria om a China, que se tornou a principal parceira econômica do Brasil, graças as articulações de Lula no campo das Relações Internacionais.

Nos anos seguintes do governo Lula o PIB brasileiro teve um crescimento médio de 4% ao ano, significou, portanto, no crescimento das exportações de matérias-primas e commodities do Brasil para nações em crescimento, como a China, por exemplo.

Somente para se ter uma ideia do crescimento da participação da China na economia brasileira, em 2017 os 3 principais produtos de exportação do Brasil tiveram como principal destino a China. Soja, minério de ferro e petróleo foram o carro chefe das exportações...

O reflexo de uma política centrada em fortalecer a economia brasileira foi o grande responsável pelo fato de os impactos da crise econômica de 2008 terem tido pequeno impacto no Brasil em comparação com o que aconteceu no cenário internacional. Uma forma que Lula encontrou para diminuir os impactos da crise foi incentivar o consumo interno.

Outros fatores diretamente ligados à economia brasileira que tiveram resultados muito positivos no governo de Lula foram a criação de postos de trabalho, bem como a melhoria na condição econômica de parcela significativa da população. Como exemplo, temos a criação de mais de 10 milhões de postos de trabalho, além, é claro, do crescimento da classe “C”, que esteve diretamente ligado com o crescimento do salário mínimo, que chegou a atingir 60%, bem como do acesso ao crédito sem burocracias.

Como disse acima, eram outros tempos, não existia mentiras nas redes sociais, os adversários políticos se respeitavam mutuamente. Os discursos eram eloquentes, não se tinha um linguajar chulo, pobre... Hoje o discurso da situação e apoiadores baseia-se única e tão somente em:” O Lula é ladrão, as TVs do mundo todo estão contra Bolsonaro por que ele não dá   dinheiro pra elas, a imprensa brasileira é safada, mentirosa, a Covid é invenção da Rede Globo, os governos estaduais ganharam 20 mil Reais por cada pessoa que morreu de Covid, e por aí vai.... Também, as únicas fontes de informações dos bolsonaristas são as redes sociais alimentadas pelo presidente, seus filhos, ministros e meia dúzia de apoiadores...


 

 

 

 

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