Nem sempre esse pacto é justo, nem sempre ele é perfeito, mas ele nasce sempre do Estado de Direito, e quando ocorre fora dele sempre é por um exercício de tirania.
A produção de normas sempre emana dos representantes do povo, e logo nasce o desafio de através de novas normas tratar de situações hipotéticas, e esse desafio é ainda maior quando não conseguimos imaginar os contornos dessas novas relações, esse é maior desafio no estabelecimento das primeiras normas que regem o metaverso.
Vejamos o que ocorre no mercado imobiliário do metaverso, onde a cidade de ser vendida por 120.000 dólares, um valor recorde para uma terra virtual e que reflete o "boom" imobiliário que é vivido no mundo digital, onde a 'start up' Uttopion, que já atraiu 2.000 compradores por suas parcelas no metaverso.
Tente imaginar, pois o novo proprietário da cidade de Roma não só tem o controle de monumentos mundialmente famosos como o Coliseu e a Fontana de Trevi, mas também da Cidade do Vaticano, a casa do Papa e sua famosa Capela Sistina. Os US$ 120.000 pagos pela capital italiana excedem os US$ 59.000 da venda de Tóquio ou os US$ 50.000 que um único comprador pagou pela maior parte da Suécia.
Tenho certeza, que muitos dos leitores nesse momento acreditam ser essas quantias inverossímeis, absurda e tantos outros adjetivos possíveis, pois se trata de terras virtuais, mas pensam que o proprietário de Roma construirá edifícios de apartamentos com vista para a Piazza Navona e os alugará por uma fortuna. Você pode até impor uma taxa para quem quiser visitar sua cidade.
Já imaginou o Airbnb no metaverso alugando os apartamentos com as melhores vistas de Roma?
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