É prática extremamente comum, no Brasil, a contratação dos mais variados tipos de empréstimos perante bancos e financeiras.
Só que, mesmo sendo prática comum, poucos consumidores, de fato, buscam se informar corretamente a respeito do funcionamento destes contratos de empréstimos, especialmente no que se refere ao que o banco ou financeira coloca neste contrato a título de juros, taxas e demais cláusulas pecuniárias.
E, em diversas ocasiões, as instituições financeiras acabam por incluir, nos contratos de empréstimos, juros abusivos, tarifas ilegais e cláusulas pecuniárias indevidas, o que passa despercebido aos olhos do consumidor.
Dito isto, vou te explicar 3 motivos pelos quais seu contrato bancário pode ser considerado abusivo, isto é, os 3 pontos que você deve observar no seu contrato já formalizado ou em um contrato a ser formalizado, para constatar se ele está de acordo com a lei.
1º Ponto: Taxa de juros remuneratórios capitalizados.
Este é, de longe, o ponto mais importante a ser analisado no momento da contratação de um empréstimo de qualquer natureza.
Todo mundo sabe que a atividade bancária de empréstimo funciona da seguinte forma: a instituição financeira empresta, por exemplo, a quantia de R$50.000,00 a alguém, e recebe de volta a quantia de R$80.000,00.
Ou seja: o banco empresta um valor e recebe de volta mais do que o valor emprestado. Por qual razão isso acontece?
Isso dá em razão dos juros remuneratórios capitalizados existentes nos contratos de empréstimos. É assim que as instituições financeiras realizam seus lucros: emprestam um valor e, como remuneração desse empréstimo, exigem um valor a maior a ser pago pelo consumidor. Nada mais justo, certo? É uma condição razoável, tendo em vista o risco da instituição financeira de nunca mais receber o valor emprestado, mas desde que feito dentro dos parâmetros legais.
E quais são estes parâmetros legais? Atualmente, há o entendimento de que os juros em contratos bancários não podem ser superiores a 150% da taxa média de mercado apurada pelo Banco Central do Brasil. Vou explicar melhor.
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