O uso de computadores no mundo não é tão recente quanto imaginamos. Em fevereiro de 1946 o primeiro computador eletrônico, digital de larga escala foi apresentado à sociedade.
O ENIAC (Eletronic Numerial Integrator and Computer) tratava-se de um dispositivo gigantesco com pouco mais de 30 toneladas, que ocupava uma área de 180 metros quadrados. Pertencente ao exército norte americano, o momento pós segunda guerra trouxe a necessidade de buscar e centralizar informações diversas, que podiam ser aproveitadas para a defesa da nação. Dessa forma, os pesquisadores norte-americanos John Eckert e John Mauchly, da Electronic Control Company tiveram o sinal verde para construir a imensa engenhoca, que consumia nada mais do que 200 mil whats de energia.
Sua programação consistia na alimentação de dados numéricos por cartões inseridos em seu equipamento (hardware) por um grupo de funcionários, manualmente. Ainda que hoje o ENIAC possa ser comparado com calculadoras simples de mão e tendo sua capacidade de operar contas diversas diminutas, foi o computador que em sua época efetuou um número de contas nunca antes realizado por toda a humanidade (PLATZMAN, 1979).
Desmontado e utilizado em exposições espalhadas mundo afora, hoje percebesse a importância do velho ENIAC: ele qualificava os dados numéricos inseridos e poderia prever a partir dos algoritmos que os alimentava possibilidades diversas, como a previsão do clima e sua temperatura em um determinado dia, ou mesmo, quais as apostas mais assertivas para um economista no mundo da bolsa de valores (PLATZMAN, 1979).
Foi o primeiro passo para os computadores que temos hoje em dia, que assimilam tanto a função de previsão através de seus sistemas, quanto de tomada de decisões em diversas operações. Veja os computadores de última geração, por exemplo. Em uma usina hidrelétrica, eles sabem a hora de fechar as válvulas de entrada e saída do fluxo de água, não por estarem programados para isso, mas por entenderem a partir de conceitos reiterados e de uma inteligência sintética que é a atitude a ser tomada que menos danos poderá causar.
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