Não são raros os casos de abandono, negligência e omissão nas relações entre pais e filhos, principalmente quando se fala em abandono paterno. A figura da “mãe solo” é exaltada como heroína e romantizada ao extremo, enquanto a omissão paterna é normalizada, como se o gênero atribuísse à mulher a responsabilidade de arcar sozinha com os encargos do poder familiar, enquanto que homem tem o direito de escolher ser pai ou não.
É imensurável o impacto que o vazio causado pelas omissões parentais pode causar na construção psicológica de uma criança ou adolescente, em datas como aniversários, dia dos pais, natal e afins as redes sociais transformam-se em verdadeiros expositores de felicidade, onde todos demonstram orgulhosamente o quanto ostentam amor entre os familiares. Vislumbra-se em meio a esse cenário diversas telas online que observam caladas todo afeto que é gratuitamente demonstrado por pais e filhos, em verdadeira moldura que evidencia tudo que não podem desfrutar, transformando-se em imensa tortura psicológica.
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