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terça-feira, 14 de novembro de 2023

Fui chamada para entrevista de emprego, mas era venda de curso

 



Em um Brasil onde cerca de 8,6 milhões de pessoas estavam desempregadas no segundo trimestre de 2023 (segundo dados divulgados pelo IBGE [1]), é de se esperar que pessoas e empresas utilizem tal situação para prospecção e captação de clientes.

Porém, por vezes essa captação ultrapassa os limites de uma estratégia tida como ‘agressiva’, e toma rumos de ilegalidade ou ilicitude.

Recentemente, tomei conhecimento de várias pessoas relatando a mesma situação. Elas recebem ligações de empresas que se identificam como de recursos humanos, e chamam a pessoa para realizar uma entrevista de emprego. Chegando ao local, a pessoa é informada de que só será encaminhada à tal entrevista SE realizar um curso, ofertado e cobrado por essa mesma empresa.

A pessoa, com esperança e expectativa de sair dessa situação de desemprego, desocupação, aceita a compra de tal curso e, muitas vezes, até efetua o pagamento imediato da primeira parcela. Mas, depois de passado algum tempo, se dá conta de que, para realizar a entrevista de emprego, não deveria ser necessária a realização de um curso, ou ainda, de que o curso não faz sentido para ela naquele momento. Ao entrar em contato com a empresa de recursos humanos, é informada de que só poderá cancelar a contratação mediante pagamento de uma multa.

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