A medida em que a sociedade começou a crescer e se organizar, as cidades começavam a se expandir e consequentemente as demandas por bens de consumo, materiais, roupas, e demais serviços, também começavam a ser crescentes, e com a chegada da Revolução Industrial, iniciou na Inglaterra no século XVIII, grandes mudanças foram realizadas, o trabalho que antes era realizado de forma simples, por artesãos, passou a ser realizado em fábricas, com o auxílio de máquinas, para que o processo produtivo fosse cada vez mais eficiente e pudesse produzir cada vez mais.
Contudo, o trabalhador que antes trabalhava por conta própria, passou a figurar como funcionário do novo sistema que se implantava, o trabalho então passou a ser realizado por etapas, e cada trabalhador assumiu um papel na produção, porém o trabalho era muito, e as condições eram precárias, o foco da formação industrial que se instalava era a obtenção dos lucros para os donos do capital, ficando o trabalhador com uma pequena parcela dessa renda, se estabelecia assim, os assalariados, tudo isso culminando em um cenário de pouca intervenção estatal, e resultaria em grandes conflitos entre empregador e empregado.
A visão de que a história do trabalho iniciou com a evolução destes modos de produção é ensinada por Carlos H. B. Leite: “Embora nem sempre coincidam os momentos históricos em todas as regiões do mundo, é possível compreender a história do trabalho por meio da evolução dos modos de produção de bens e serviços.” (LEITE, 2022, p. 16)
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