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segunda-feira, 2 de maio de 2022

ESG, Sustentabilidade, Compromisso e Oportunidade na Regulação.

 Criado em 2004, durante um informativo feito em parceria com o Banco Mundial, o “Who Cares Wins”, o termo ESG, abrange uma série de conceitos envolvendo ações sociais, ambientais e governamentais. Mas além de determinar boas-práticas, as três letras também são um sinalizador do futuro do trabalho. Após a União Europeia ter definido regras e normas envolvendo a agenda ESG (Environmental, Social and Governance, da sigla em inglês) no último ano, a sigla tem ganhado força nas grandes empresas ao redor do mundo.

Segundo um recente trabalho de pesquisa, 83% dos profissionais desempregados apontam que um fator importante para aceitar uma oferta de trabalho é a empresa possuir boas iniciativas ESG. Entre os que já estão empregados, 50% consideram que as práticas são importantes na hora de decidirem permanecer no trabalho atual. Ou seja a empresa se beneficia na contratação da mão de obra, ao mesmo tempo que é fundamental na manutenção de talentos em seus quadros, pois a pesquisa afirma que para 71% deles as políticas de ESG acabam sendo um fator de atração e retenção de talentos. E quando o assunto se vira para os profissionais mais novos do mercado, o que é predominante no mercado de empresas de tecnologia, os dados mostram que as gerações Y e Z são as mais engajadas no tema. Cerca de 43% desse grupo leva em consideração as boas-práticas no momento de avaliar uma proposta de emprego.

De forma exaustiva, governantes de plantão tenta dar cores partidárias a toda e qualquer oposição às suas ideias retrógradas, na lógica liberal de deixar o mercado cuidar, como se isso fosse possível na defesa do meio ambiente.

O que percebemos é que a sociedade, insuflada por ideários políticos partidários, dissonantes da agenda mundial, perde seu tempo e com isso inúmeras oportunidades, para se avançar diante de uma agenda desenvolvimentista que tem na sustentabilidade uma estrada obrigatória.

No início de abril, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) divulgou seu documento corroborado por mais de 80 grandes empresas que representam mais de 50% de todo PIB brasileiro, na defesa da bandeira da sustentabilidade e da necessidade de ser essa uma agenda de Estado e não de partidos.

Nas 12 linhas de ação o documento pede o cumprimento de compromissos como garantir os direitos humanos, zerar o desmatamento ilegal até 2028, reduzir 50% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2030 e universalizar serviços de saneamento básico, que fazem parte dos objetivos sociais e ambientais assumidos pelo País em diferentes fóruns, como na 26.ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP-26), realizada na Escócia no ano passado.

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https://charlesmmachado.jusbrasil.com.br/artigos/1483543784/esg-sustentabilidade-compromisso-e-oportunidade-na-regulacao

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