Como eu já mencionei no artigo “O futuro é cripto e qual sua relação com o Judiciário”, há uma revolução ocorrendo debaixo dos nossos narizes que, possivelmente, irá alterar a economia, as relações sociais e, por corolário, nossas vidas. São fatos e tecnologias que mudarão as perspectivas geopolíticas, econômicas e as relações entre os seres vivos.
Nesse prisma, há quatro tsunamis tecnológicos que serão os principais agentes desse novo paradigma: a Web 3.0, a Inteligência Artificial, o Metaverso e a Internet das Coisas.
A Inteligência Artificial e a Internet das Coisas não são grandes novidades, embora sejam aprimoradas com a chegada da Web 3.0. Comentei um pouco sobre a Web 3.0 no meu artigo “Justiça 4.0 e Web 3.0, o que esperar dessas novas realidades”.
O Metaverso, embora já exista, é uma tecnologia ainda em construção, que envolve a interação mais estreita entre o mundo real e virtual, por meio de games, como The Sandbox e Descentraland. Tratei sucintamente dessa tecnologia nesses dois artigos, caso tenha interesse em saber.
Porém, o que quero tratar aqui é um assunto dentro da seara da Web 3.0, chamado “Descentralização”, base primordial dessa nova versão da internet, razão pela qual é importante fazer uma síntese dos dois primeiros momentos da internet, as Webs 1.0 e 2.0.
Desse modo, vamos para as décadas de 80 e 90, época do nascimento da Web 1.0, na qual os sites quase não tinham imagens, eram estáticos e a internet era passiva, basicamente para leitura, com mínima interação entre usuário e site, o que se aproximava, em termos de funcionamento, à televisão e ao rádio.
Leia mais:
Nenhum comentário:
Postar um comentário