A dualidade da vida e da morte, é sempre um divisor de águas, um marco temporal, um registro vertido em linguagem jurídica desenhada pela ciência.
Octavio Paz, o único prêmio Nobel de Literatura mexicano, falando sobre o dia 2 de novembro, em que se celebra no México o Dia dos Mortos: “Nosso culto à morte é um culto à vida”. Estas são as razões pelas quais o México tem uma relação especial com a cultura da morte que fascina o resto do mundo. Mas, ainda que muitos sintam saudades ao se lembrar de pessoas que se foram, não se trata de um dia triste. A festa dos Mortos, de origem pré-hispânica, é uma das mais importantes do país e representa apenas a ponta do iceberg de uma cultura em que a morte é algo muito mais familiar, com a qual se pode brincar e a qual se rende culto, a certeza dela pode ser uma autorização para com ela brincar.
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